O experiente médio vestirá a camisola 2 e será o capitão da equipa B.
Aos 36 anos, o experiente médio, oriundo de Gondomar, regressa ao clube onde se destacou no futebol profissional. Castro fez parte da formação portista de 2000 a 2006, estreando-se como sénior em 2007.
Esteve depois emprestado ao Olhanense e ao Sporting Gijón, antes de se consolidar no plantel do FC Porto na época 2012/13. Sob a gestão de Vítor Pereira, realizou 25 jogos, contribuindo para o terceiro título consecutivo do clube.
De 2013 a 2020, Castro aventurou-se na Turquia, ao serviço do Kasimpasa e do Göztepe.
O regresso a Portugal aconteceu em Braga, durante o verão da pandemia de COVID-19. Ao fim de três épocas e meia, assinou pelo Moreirense, onde permaneceu pouco mais de meio ano.
“A camisola do FC Porto continua a servir-me bem. Estou muito feliz. Este é um dos dias mais felizes da minha carreira porque voltar aqui é o realizar de um sonho. Já devia ter acontecido antes, mas aconteceu quando era suposto acontecer. Sempre imaginei voltar e ver que as pessoas sentem o que eu sinto é incrível, estou sem palavras”, afirmou à imprensa do clube.
“Contei a uns amigos que tive uma ideia há uns dias: fui campeão com o presidente André Villas-Boas no FC Porto, campeão no Olhanense com o Jorge Costa, campeão com o pai do João Brandão, e campeão em ambas as equipas de juniores e seniores com Paulinho Santos, e agora regresso entre os campeões.
O que mais desejo é passar a mensagem de que ser campeão é ótimo, mas exige muito trabalho.
Quero ajudar a desenvolver mais campeões tendo a atitude certa, ser bom, leal e correto é essencial. Sempre fui honesto e agora tenho esta oportunidade de ouro de viver muitos reencontros. Estou a regressar a casa e quase toda a minha família está aqui”, acrescentou.
O novo número 2 dos dragões é a sexta adição à equipa B, juntando-se a Kaio Henrique, Domingos Andrade, Felipe Silva, Brayan Caicedo e Ángel Alarcón. O contrato é válido por uma temporada.
“Estou muito feliz por ser o capitão. É uma honra. Quero ser visto como um exemplo através das minhas ações. Quero ajudar através do trabalho árduo.
As coisas parecem fáceis, mas o futebol mudou nas camadas jovens e quero transmitir que para chegar longe é preciso fazer muitas coisas todos os dias.
Eu era o capitão dos gandulas do Estádio das Antas, tinha de recuperar as bolas na retaguarda onde faziam o aquecimento. Foi uma grande responsabilidade; não podíamos ficar sem bolas. Os tempos eram outros e já havia muita procura.
André Villas-Boas nomeou-me capitão; Não sei quantos anos tinha, 21 ou 22 anos, num elenco cheio de estrelas. Eu era um dos cinco capitães. É lindo”, concluiu.
Em busca da primeira vitória na II Liga depois de uma derrota e dois empates, o FC Porto B recebe no domingo à tarde (18h00) o União de Leiria.
Quanto a André Castro, o seu currículo fala por si: Liga Europa, três títulos da Liga, Supertaça, Taça de Portugal e II Liga.