O treinador do Benfica, Bruno Lage, repreende a Juventus e todos os outros pretendentes interessados no seu defesa António Silva.
Os bianconeri, que estão desesperados para contratar um novo defesa-central em Janeiro, após a lesão de Gleison Bremer no final da temporada, identificaram o português de 21 anos como um dos seus principais alvos. Os gigantes italianos contam ainda com a excelente relação com o seu agente Jorge Mendes, que os pode ajudar a chegar à meta.
Além disso, Silva está aparentemente aberto a abandonar o ninho. O jovem defesa foi titular regular durante a passagem de Roger Schmidt pelo clube, fazendo a sua grande estreia ainda adolescente. No entanto, a situação mudou drasticamente quando Lage assumiu o cargo em setembro. O novo técnico tem contado sobretudo com Nicolas Otamendi e Tomas Araujo como principais opções na defesa, deixando o internacional português no banco.
Ainda assim, o estratega de 48 anos insiste que Silva não está à venda, mas se algum clube importante quiser negociar um acordo, terá de aparecer com uma oferta lucrativa.
“António Silva quer a Juventus? Para nós não é absolutamente um problema, por duas razões: primeiro, ninguém me falou sobre este assunto; em segundo lugar, vejo um jogador totalmente focado no Benfica”, disse o técnico na conferência de imprensa (via IlBianconero).
“Gostaria também de aproveitar para falar um pouco sobre esta situação, porque pelo que vejo seria uma situação de empréstimo. Olho para os três defesas da mesma forma. Dou o exemplo dos três defesas, e como vejo a nossa equipa… O Nico [Otamendi] tem mercado, o Tomás Araújo tem certamente mercado, e o António [Silva] também tem mercado.”
“No final da época, quem não tem contrato terá liberdade para decidir o seu futuro, enquanto quem tem contrato tem cláusulas de rescisão.
Portanto, uma coisa é certa, quem quer jogadores do Benfica tem de vir com dinheiro e, nos últimos anos, quem veio apareceu com a carteira cheia”, acrescentou Lage.
“Sempre foi assim e vai acontecer no futuro, com certeza, com o António [Silva] ou com o Tomás [Araújo]. Depois os grandes clubes, com um enorme poder financeiro, virão aqui, convencerão o jogador, pagarão a cláusula e o jogador poderá sair.”
