February 11, 2025

O treinador do Benfica, Bruno Lage, comentou o episódio que envolveu os adeptos que vaiaram o guarda-redes ucraniano Anatolii Trubin durante o jogo com o Moreirense (3-2), onde Trubin hesitou em reiniciar o jogo com a bola no final.

– No final, quando o Moreirense estava a atacar, o Trubin segurava a bola, e os adeptos queriam que o Benfica pressionasse rapidamente, enquanto tu pedias calma aos jogadores naquele momento. Pensou no incidente que levou ao golo sofrido no jogo contra o Barcelona, ​​​​que selou a vitória?

– Não estava a pensar em nada. O que pensei foi que, por vezes, queremos fazer uma transição rápida para o ataque. É uma boa pergunta porque nos traz de volta ao futebol. Que bom que perguntou.

Naquele momento do jogo, precisávamos de agir como uma unidade; deveríamos ter sido compactos. A equipa sabia como fazer isso, principalmente depois de o marcador estar em 3 a 2. Era crucial perceber o momento do jogo. A partida estava a chegar ao fim. Então qual era o principal? Para que os jogadores assumam as suas posições e depois poderemos continuar a jogar.

A certa altura, sentimos que não estávamos a utilizar o suficiente as capacidades de Bruma, as suas corridas profundas, situações de um contra um; poderíamos tê-lo feito de forma diferente. É bom que tenha colocado uma questão relacionada com o futebol. Isto dá-nos a oportunidade de explicar o propósito das alterações quando sentimos que o adversário estava a correr muitos riscos ao pressionar-nos daquela forma. Precisamos de reconhecer que há situações em que os nossos atacantes e defesas se encontram em cenários de um para um. As habilidades, capacidades e velocidade do Bruma podem ser cruciais para ajudar a equipa na transição para o ataque”, explicou Lage, citado pelo site oficial do Benfica.

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